quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Piauí registra aumento em número de casos de sífilis congênita

Os casos de sífilis congênita, doença transmitida de mãe para filho têm aumentado em o todo o país. Dados da Coordenação de Doenças Transmissíveis da Secretaria Estadual de Saúde revelam que, em 2015, foram registrados 387 no Piauí, número três vezes maior do que havia sido contabilizado em 2014, quando fechou em 128. 

Só em Teresina foram 220 casos contra 70 registrados em 2014. Uma nota técnica do Departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde revelam que no Brasil são 41.752 casos de gestantes com sífilis e caso essa tendência continue serão 22.518 bebês que poderão trazer complicações como má formação, surdez e deficiência mental. 

“Com o objetivo de erradicar a sífilis congênita a Secretaria de Saúde do Piauí tem realizado treinamento para profissionais da atenção básica e de hospitais em testagem rápida para sífilis. O Centro de Testagem de Aconselhamento é o órgão da Sesapi que realiza testes rápidos”, disse a técnica da Coordenação de Doenças Transmissíveis da Sesapi, Tâmara Vilanova.

Assim, como o zika vírus, a sífilis congênita não possui vacinas ou medicamentos para evitar a doença. Nos últimos sete anos, a taxa de bebês contaminados quase que triplicou. O índice de incidência de sífilis em recém-nascidos é de 2 casos a cada mil nascidos vivos no ano de 2008. Já no ano de 2014, as informações preliminares do Ministério da Saúde revelam que para mil nascidos vivos passou de 5,6 contaminados, ou seja, 16.266 casos em 2014. 

A sífilis congênita é classificada de duas formas, a primeira recente: Quando os sintomas da doença aparecem até o terceiro mês de vida e tardia quando os sintomas aparecem a partir do segundo ano. A prevenção da sífilis congênita consiste em um acompanhamento médico adequado e antes da gestação a doença pode evitada por meio do uso de preservativos durante o ato sexual.
Fonte: PortalAZ

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