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sábado, 26 de novembro de 2016

Wellington Dias (PT) lamenta morte de Fidel e diz que Piauí é grato por apoio de Cuba

O governador Wellington Dias (PT) manifestou seu pesar pela morte do Fidel Alejandro Castro Ruz, ex-presidente e revolucionário cubano, que faleceu na madrugada deste sábado (26). Na nota o governador fala do privilégio que teve em estar por duas vezes como o presidente Fidel Castro e disse que o Piauí é grato por Cuba pelo apoio que recebeu com relação ao Programa Mais Médicos.

"Tive o privilégio de estar duas vezes com o presidente Fidel Castro e reconheço como importante, a conjuntura que ele vivenciou de embargo e restrições do mundo inteiro em relação ao povo cubano, o êxito que ele proporcionou à Cuba, notadamente nas áreas da Saúde, Educação, Esporte, Cultura, da qualidade de vida para seu povo.

Compreendo que é grande a responsabilidade do atual presidente Raúl Castro de caminhar na transição de ampliação do democrático e de integração ao mundo. Vejo também com alegria o gesto do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no sentido de retirar o embargo que seu país fazia à Cuba. Assim como me alegra a relação do governo brasileiro de cada vez maior aproximação com o povo cubano.

Somos gratos no Piauí pelo apoio que recebemos com o Programa Mais Médicos e externo aos cubanos que vivem no nosso estado os sentimentos do povo piauiense de carinho pelo povo cubano no momento em que perdem esse grande líder, Fidel Castro."
Fonte: Com informações da Ccom

Morre o ex-ditador Fidel Castro aos 90 anos

Fidel Castro morreu. Aos 90 anos de idade, o líder histórico da Revolução cubana faleceu na noite desta sexta-feira em Havana, Cuba. O presidente Raúl Castro, seu irmão, comunicou o fato em uma mensagem transmitida pela televisão. “Com profunda dor, compareço aqui para informar ao nosso povo, aos amigos da nossa América e do mundo que hoje, 25 de novembro de 2016, às 10h29 da noite [1h29 de sábado, pelo horário de Brasília] faleceu o comandante em chefe da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz”, declarou o mandatário, comovido.

Uma das principais figuras do século XX, Fidel Castro morre 60 anos depois de desembarcar em Cuba no navio Granma com um grupo de rebeldes provenientes do México, para fazer a guerrilha que viria a derrotar Fulgencio Batista em 1959.
Após 47 anos ininterruptos à frente do regime socialista que construiu em torno da sua liderança, Castro abandonou o poder há dez anos, em 2006, por problemas de saúde. Raúl Castro, cinco anos mais novo, assumiu o comando, primeiro provisoriamente, e dois anos depois, em 2008, de forma definitiva, como presidente do Conselho de Estado e do Conselho de Ministros.
Após 47 anos ininterruptos à frente do regime socialista, abandonou o poder há dez anos, em 2006, por problemas de saúde.

Raúl Castro acrescentou em sua mensagem que nas próximas horas serão anunciados detalhes do funeral de Fidel Castro, com quem Raúl esteve pela última vez em 15 de novembro, quando o veterano líder recebeu em sua casa o presidente do Vietnã, Tran Dai Quang. Na semana passada, deveria ter recebido também o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, mas o encontro foi cancelado.
Desde que se viu obrigado a abandonar o poder em 2006, a principal atividade pública de Fidel Castro foi a publicação de artigos na imprensa cubana. Sua frequência foi se espaçando gradualmente, mas se manteve presente até os últimos tempos, como quando, em março deste ano, dias depois da histórica visita de Barack Obama à ilha, publicou um texto em que expressava suas reticências com a aproximação entre o presidente dos Estados Unidos e o Governo cubano. “Não necessitamos que o império nos dê nada de presente”, foi sua frase mais significativa, sua rejeição final, pouco antes de morrer, ao país com o qual brigou durante décadas, seu inimigo irreconciliável.
A morte de Castro significará uma enorme sacudida emocional em Cuba, tanto para seus partidários como para seus detratores, pelo peso esmagador que sua figura exerceu sobre a vida cubana durante gerações e gerações. Politicamente, é o símbolo do fim de uma era, embora não caiba esperar mudanças substanciais imediatas no sistema cubano. Resta agora, como o último entre os líderes históricos da Revolução, seu irmão Raúl Castro
Fonte: El PAIS