Professores e Governo do Estado se reúnem novamente para tentar um acordo que coloque fim a greve da categoria que já dura 11 dias. O acordo para que uma nova negociação nesta quinta-feira, sexta-feira e final de semana – para chegar na segunda-feira com uma proposta aceitável – foi firmado hoje pelo secretário de Administração, Franzé Silva e o diretor do Sinte (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Piauí), Cássio Lages.
Segundo o secretário Franzé Silva, os outros estados estão fazendo esforço para aplicar os 11,36% no reajuste e chega ao piso de R$ 2.135,00 e no Piauí já o salário já está acima do piso com R$ 2.221,00. O percentual de 11,36% sendo pago em cinco parcelas bimestrais , mas a proposta foi modificada para uma aplicação em três parcelas bimestrais, o Sinte (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Piauí) não concorda com o prazo estipulado pelo Governo do Estado para pagar o reajuste.
“Em momento algum o Estado paga acima do valor do piso. Nada pode ser incorporado ao salário ao vencimento para justificar o reajuste do piso salarial, foi uma lei aprovada pelo do Supremo e o Governo do Piauí desde 2013 incorporou a regência para alcançar o piso e há decisão do Tribunal de Justiça do Piauí contrária a ação do Governo”, afirma o diretor do Sinte.
A última proposta do Governo previa a divisão do reajuste em três parcelas janeiro 4,5 % , agosto 2,5 % e novembro 4,36%. “Imagine você recebendo R$ 230 em parcelas, que efeito isso terra no salário”, questiona o diretor do Sinte. Os professores querem que o reajuste seja linear e retroativo a janeiro.
Fonte: BlogdoB.Silva
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