segunda-feira, 24 de julho de 2017

Candidatos do concurso da PM querem mais vagas em protesto no Karnak

Um grupo de candidatos do concurso público da Polícia Militar realizou na manhã desta segunda-feira (24) uma manifestação em frente ao Palácio do Karnak. Eles defendem que o governador amplie o número de classificados. Na terça-feira (25) será divulgado o resultado da prova objetiva e a convocação para as demais etapas.
O concurso é destinado ao preenchimento de 480 sem preenchimento de cadastro reserva para o cargo de soldado com remuneração inicial de R$ 3.100 mil. Thiego Teixeira, que fez pela primeira vez um concurso na área policial, defendeu um número maior de classificados, pois muitos não passam nas demais etapas do concurso.
“A gente espera que o governador volte para a sua primeira posição, pois no primeiro edital que foi lançado, ele tinha o propósito de 400 vagas e chamava mais 400 classificados, ou seja, seriam 800 vagas para participar das próximas etapas, que seriam os exames médicos, teste de aptidão física, psicológico e investigação social. Dessas etapas ficam cerca de 30% a 40% de pessoas reprovadas. Com a retificação foi feito um bloqueio aumentando a possibilidade de 80 vagas, isso supondo que 20% dos 400 ficariam nas demais etapas, mas a realidade não é essa, mas sim de 30% a 40%. Então queríamos que ele voltasse para o edital de 800 pessoas, com a necessidade que o nosso estado tem, chamaria o restante que passou nas demais etapas”, afirmou.
Thiego Felipe explica que as vagas não conseguem suprir a necessidade do estado. “Só as 480 vagas não vão suprir. No Estado do Piauí temos 224 municípios, com os reprovados desses 480 só vai dar 2 policiais por município e tem a realidade da folga. Esses caras não vão trabalhar 24h. A Polícia Militar tem um quadro de efetivo que é de 24h/72h”, criticou.
Os manifestantes esperam ser recebidos por alguém do governo, já que Wellington Dias (PT) cumpre agenda no Canadá. “Pelo que a gente viu aqui, temos notas para passar nessa classificação e até mesmo na aprovação. A gente está se manifestando antes, para não falarem que é porque não passamos. O propósito da gente é esperar uma resposta deles [do governo]”, finalizou.
Fonte: GP1 | Edição: SIM NOTICIAS

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